segunda-feira, 8 de julho de 2013

Toninha óculos

Taxonomia

A toninha óculos foi primeiramente descrita por Lahille em 1912 a partir de um espécime encontrado em uma praia perto de Buenos Aires . Um crânio encontrado mais tarde emTierra del Fuego foi inicialmente pensado para ser uma outra espécie, provisoriamente chamado Phocoeana dioptrica mas o indivíduo foi posteriormente demonstrado ser uma toninha óculos e esse nome continua a ser um sinônimo. A palavra latina dioptrica refere-se aos anéis de olho duplas que caracterizam a criatura.

Descrição física 

O golfinho-de-óculos é uma criatura robusta, com uma cabeça pequena e sem bico. Botos têm marcas de óculos preto e branco distintivas - debaixo acima preto e branco. Eles têm olhos pretos com anéis ou óculos brancos, e uma faixa branca sobre a superfície superior dacauda . Eles têm uma grande arredondada barbatana dorsal , e nenhum bico . Como todos os botos, eles têm em forma de pá dentes (contrariamente ao cónica golfinhos). Membros recém-nascidos desta espécie são cerca de 80 cm, com os homens a crescer até 2,2 metros e as fêmeas um pouco menores. A idade em que atingem a maturidade, bem como a longevidade da toninha, é desconhecido. Eles podem crescer até 60-84 kg (130-185 lbs) de peso como adultos.

Dieta

Estes golfinhos se alimentam de lulas e peixes, mas também em polvo, camarão, moluscos e outros crustáceos.

Comportamento

Botos de óculos vivem em grupos de 1-25. Eles são rápidos nadadores, ativos, e eles normalmente evitar barcos . Pouco mais se sabe sobre o seu comportamento como a maioria da informação foi recolhida de indivíduos irrecuperáveis.

Distribuição e população 

O golfinho-de-óculos é acreditado para ser circumpolar em local fresco sub-Antártica e águas baixas da Antártida. Muitos esqueletos foram encontrados na Terra do Fogo, e esta área é considerado ser um local de concentração relativamente elevado. Esta espécie tem sido visto fora Brasil , a Ilhas Malvinas e Geórgia do Sul , no Atlântico, ao largo de Auckland , Tasmânia e no sul Austrália , no Pacífico Sul e Ilha Heard e Kerguelen no sul do Oceano Índico . As pessoas foram muito raramente visto em mar aberto. O avistamento sul foi na Passagem de Drake a 58 ° S.
A população total é desconhecida. IUCN lista como uma espécie deficiente de dados na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas.





nudibrânquios Tambja stegosauriformis

Moluscos nudibrânquios são predadores de esponjas, ascídias, briozoários, octocorais e outros moluscos.1 Suas presas produzem ou acumulam substâncias que muitas vezes apresentam atividades biológicas. Nudibrânquios terminam por adquirir e acumular estas substâncias para sua própria defesa. Além disso, diversas espécies de nudibrânquios possuem a capacidade de biossintetizar produtos naturais de novo.2,3 Tais metabólitos secundários isolados de nudibrânquios apresentam diversas atividades biológicas, tais como antitumoral,4 antimicrobiana,5antifúngica6 e citotóxica,7,8 associadas à ação defensiva destes produtos naturais.
Nudibrânquios do gênero Tambja apresentam tambjaminas, que são alcaloides pirrólicos já isolados de bactérias e outros invertebrados marinhos, como briozoários e ascídias.9,10 As tambjaminas parecem estar relacionadas com o mecanismo de defesa química de nudibrânquios do gênero Tambja.11 Uma série de derivados sintéticos de tambjaminas foi avaliada quanto à sua atividade antimicrobiana e, também, sua citotoxicidade frente a linhagens de células tumorais tou potente atividade antifúngica contra Malassezia furfurde antiproliferativa não seletiva contra células de câncer e células normais humanas. Em particular, as tambjaminas I e J apresentaram efeito indutor de apoptose.12
Previamente realizamos a investigação química do nudibrânquio Tambja sp. (equivocadamente identificado comoTambja eliora), coletado em São Sebastião - SP,13 do qual foram isoladas as tambjaminas A (1) e D (4). Os efeitos citotóxicos e genotóxicos da tambjamina D foram analisados em uma linhagem de células de fibroblastos pulmonares de uma espécie de hamster. A substância apresentou atividade citotóxica frente a esta linhagem (V79), com IC50 de 1,2 mg/mL.14 Todavia, a espécie Tambja stegosauriformis ainda não havia sido objeto de estudo químico.
Hypselodoris lajensis (Troncoso, García e Urgorri, 1998) é um nudibrânquio membro da família Chromodorididae, um grupo de semática, tipicamente uma estratégia de defesa.15 Estudo químicos realizados Hypselodoristerpenos como defesa química.16,17 Como exemplo, a furodisinina foi isolada a partir do nudibrânquio Hypselodoris zebra(Heilprin, 1889) e da esponja marinha Dysidea etheria (De Laubenfels, 1936), da qual o molusco se alimenta. O nudibrânquio Hypselodoris lajensis também não havia sido objeto de investigação química.
Zoobotryon verticillatum (Delle Chiaje, 1828) é um briozoário considerado cosmopolita e potencialmente invasor18conhecido por conter alcaloides bromados, como a 2,5,6-tribromo-N-metilgramina,19 que é uma substância de defesa do animal.19 O nudibrânquio Okenia zoobotryon (Smallwood, 1910) encontra-se comumente associado àZoobotryon verticillatum, vivendo, se alimentando e até se reproduzindo sobre o briozoário.18 Porém, ainda não haviam sido realizados estudos químicos com O. zoobotryon de forma a verificar se o nudibrânquio captura ou não substâncias de Z. verticillatum.
O objetivo principal deste trabalho foi verificar se os moluscos Tambja stegosauriformis, Hypselodoris lajensis eOkenia zoobotryon capturavam e acumulavam substâncias de suas presas, o briozoário Bugula dentata, a esponjaDysidea sp.20 e o briozoário Zoobotryon verticillatumtabólitos presentes nas presas são assimilados no seu conjunto por seus predadores. Os resultados deste trabalho permitiram estabelecer as respostas para tais hipóteses. Este é o primeiro trabalho químico focado em espécies de nudibrânquios da costa brasileira e o primeiro a investigar quimicamente as espécies aqui estudadas.